Muito
prazer! Eu sou...
O tempo da modernidade é,
segundo o filósofo Baudelaire (1954), efêmero, fluido, é o tempo da vivência
que habita o âmbito privado, que faz com que o “eu” de cada indivíduo se torne
cada vez mais alienado de si próprio, impossibilitando progressivamente a
obtenção de uma imagem de si ou de uma experiência plena. É um tempo que produz
o novo, que é ligeiramente descartado, inviabilizando a possibilidade da
narrativa tradicional e, por conseguinte, plenamente vivenciável.¹
A elaboração de autorretratos, na disciplina de Projeto de Vida, possibilita o autoconhecimento e a (re)descoberta de características e valores.
Cada aluno se fotografou com o próprio celular, para registrar suas características. Outros ousaram espelhos de maquiagem ou preferiram a própria memória.
No entorno do registro ficou acordado que seria escrito as características marcantes.
Assista ao vídeo de criação dos autorretratos.
Veja outros autorretratos dos alunos.
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Vídeo apresentado a algumas turmas.
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1 - BAUDELAIRE, Charles. Flores do Mal. Difel, 1954. IN: FANINI, Michele Asmar. A produção estética de Baudelaire
à luz da teoria da modernidade de Walter Benjamin. Artigo.